Debates
Debate 1 – “Cinema de garagem”: um “inventário afetivo do jovem cinema contemporâneo brasileiro do século XXI
Terça-feira, 24/07, 19h30, Cinema 1
Os curadores da mostra – Dellani Lima e Marcelo Ikeda – apresentam as origens e as características do movimento de renovação do cinema contemporâneo brasileiro, a partir do início deste século. Com base no livro homônimo, apresentam o conceito geral da mostra, compondo um “inventário afetivo” dos novos modos de produção e de difusão das obras audiovisuais brasileiras.
Dellani Lima
Marcelo Ikeda
Debate 2 – Como é possível fazer política?: entre a política das imagens e a política das instituições
Quinta-feira, 26/07, 19h30, Cinema 1
De um modo geral, muitos dos realizadores do cinema contemporâneo brasileiro têm demonstrado um desencanto com os processos de participação política, apontando para um desagaste dos processos de representação das instituições oficiais. Dizem que sua política é a política das imagens. É possível afirmar que nesses filmes há um novo regime de representação das imagens que inatura uma forma política de ver o mundo? De que forma esse processo de resistência estética se configura? Mas apenas as imagens conseguirão dar conta da necessidade de engajamento num contexto político mais amplo? A “Carta de Tiradentes”, assinada por jovens realizadores dirigida à Ministra da Cultura em 2010, aponta para uma mudança nesse cenário?
André Parente
Bruno Safadi
Sérgio Borges
Silvio Da-Rin
Debate 3 – Novos olhares no cinema brasileiro contemporâneo:os percursos para além das fronteiras
Sábado, 28/07, 19h30, Cinema 1
No contexto de transformações por que passa o cinema contemporâneo brasileiro a partir do início deste século, percebemos que despontam novas formas de dramaturgia. Ou melhor, formas renovadas de olhares para o mundo e para a representação. De um lado, o documentário – cuja definição parece cada vez mais pantanosa – ou melhor, o entremeio entre a ficção, o documentário e o experimental (o ensaio visual) parece ser um lugar privilegiado de discussão da produção contemporânea brasileira. De outro, a ficção contemporânea oferece possibilidades para além das representações convencionais, num contexto em que a afetividade, as dramaturgias mínimas e do comum, espelhando um cinema da rarefação, com personagens opacos ou performáticos, ou ainda, outros tipos de sonoridades, privilegiando as paisagens sonoras, tornam-se mais recorrentes. De que maneiras o cinema brasileiro contemporâneo representa um contexto de transformações da produção fílmica, seja nos modos de fazer seja em como se oferece a (desafia) o espectador?
Beatriz Furtado
Denilson Lopes
Marina Meliande
Debate 4 – O que há de novo?: em busca de definições para o cenário de renovação do cinema brasileiro contemporâneo
Quinta-feira, 02/08, 19h30, Cinema 1
Percebemos que existe um contexto de renovação na produção cinematográfica brasileira cujas origens são difusas, mas que relacionamos ao início deste século XXI. Muito se fala de um “novíssimo cinema brasileiro” que ganhou destaque ao revelar uma geração jovem, com filmes baratos, ágeis, com dramaturgias nada tradicionais. Um contraponto à maior parte do cinema produzido pelas leis de incentivo e que visavam uma ocupação de mercado. É possível afirmar que existe de fato um contexto de renovação no cinema brasileiro contemporâneo? Se existe, quais são as principais características desses filmes? É possível afirmar que formam uma “geração” ou um “movimento”? De que maneira é algo efetivamente novo, ou apenas uma diluição/repetição de transformações anteriores?
Alexandre Veras
Carlos Alberto Mattos
Eduardo Valente
Ricardo Pretti
Debate 5 – E depois que os filmes estão prontos?: o cinema contemporâneo brasileiro e seu público
Sábado, 04/08, 19h30, Cinema 1
Parte fundamental dos movimentos de renovação do cinema contemporâneo brasileiro está nos modos de difusão. A partir de uma efervescência do movimento cineclubista, surgiu um conjunto de mostras e festivais de cinema que deram progressivamente espaço para os novos contextos de produção. Por outro lado, os filmes continuam restritos ao circuito dos festivais, sendo ainda pouco vistos, com um esparso lançamento comercial nas salas de cinema ou em exibições na televisão. Até que ponto os festivais de cinema oferecem uma possibilidade efetiva de que esses filmes sejam vistos ou apenas celebram o culto aos modismos do momento, buscando “revelar o novo autor ou a nova tendência do momento”? De que modo é possível traçar um circuito para a exibição dessas obras, para além das estratégias tradicionais de circulação? Como fazer para que esses filmes consigam melhor alcançar o seu público?
Cavi Borges
Ciro Inácio Marcondes
Daniel Caetano
Lis Kogan
Sessões comentadas
Cinco dos longas-metragens exibidos na Mostra contarão com a presença de seus realizadores para conversar com o público após a exibição dos filmes. Nessas “sessões comentadas”, os realizadores apresentarão o processo de elaboração das obras, e discutirão em que medidas o processo influenciou na feitura final do filme, além de responderem a perguntas do público presente sobre os filmes exibidos.
Sessão Comentada 1
Quarta-feira, 25/07, 18h30, Cinema 1
Exibição de “A fuga da Mulher Gorila”, seguida de comentários da realizadora Marina Meliande.
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Sessão Comentada 2
Sexta-feira, 27/07, 18h30, Cinema 1
Exibição de “O céu sobre os ombros”, seguida de comentários do realizador Sérgio Borges.
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Sessão Comentada 3
Quarta-feira, 01/08, 18h30, Cinema 1
Exibição de “Estrada para Ythaca”, seguida de comentários do realizador Ricardo Pretti.
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Sessão Comentada 4
Sexta-feira, 03/08, 18h30, Cinema 1
Exibição de “Vilas volantes: o verbo contra o vento”, seguida de comentários do realizador Alexandre Veras.
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Sessão Comentada 5
Domingo, 05/08, 18h30, Cinema 1
Exibição de “Meu nome é Dindi”, seguida de comentários do realizador Bruno Safadi.
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